O deputado federal alagoano João Lyra (PSD) afirmou que
houve um engano em seu voto na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 37. O
parlamentar apareceu na lista dos nove parlamentares que votaram a favor da lei
que impedia o Ministério Público de promover investigações criminais por conta
própria, que foi derrubada na terça-feira (25), com 430 votos contrários (veja como cada deputado votou)
A assessoria de imprensa do deputado federal
informou que ele corrigiu o voto e está esperando o taquígrafo que comprova o
erro. Ainda de acordo com a assessoria, ele fez o uso do microfone na Câmara
dos Deputados para se pronunciar sobre o equívoco.
Questionados por diversos seguidores em seu
Twitter, Lyra respondeu que ocorreu um "engano" e que "o correto
seria votar de acordo com o que foi decidido pela bancada do PSD".
Em nota oficial divulgada no final da manhã desta quarta-feira (26), o parlamentar se desculpou do erro. “Todos sabiam de minha posição contrária à PEC, porque jamais concordei com a retirada de poderes do Ministério Público, um absurdo que mexe com o quadro jurídico do País”, diz a nota.
Em nota oficial divulgada no final da manhã desta quarta-feira (26), o parlamentar se desculpou do erro. “Todos sabiam de minha posição contrária à PEC, porque jamais concordei com a retirada de poderes do Ministério Público, um absurdo que mexe com o quadro jurídico do País”, diz a nota.
Lyra afirmou na nota que “o lamentável
incidente resultou do tumulto havido durante a votação eletrônica: É a primeira
vez que acontece isso em minha longa passagem no Congresso Nacional e aproveito
para desculpar-me perante os meus eleitores, o PSD e membros do próprio MP e de
outras instituições envolvidas no mérito da PEC”.
Votação
Antes de iniciar a votação nominal, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDBx-RN), fez um apelo para que a proposta que limita o MP fosse derrotada por unanimidade.
Antes de iniciar a votação nominal, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDBx-RN), fez um apelo para que a proposta que limita o MP fosse derrotada por unanimidade.
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