Caso Ciro Gomes aceite concorrer ao
Senado, a tendência é que o candidato apoiado por Cid Gomes (Pros) ao Governo seja
de outro partido da base aliada. A afirmação foi feita pelo governador na noite
desta terça-feira (25), durante cerimônia de entrega da Medalha da Abolição. Os
homenageados foram o jornalista Demócrito Dummar (in memoriam), presidente do O
POVO de 1985 a 2008, o empresário Airton Queiroz, chanceler da Universidade de
Fortaleza e diretor executivo do Grupo Edson Queiroz, e o artista plástico
Sérvulo Esmeraldo.
Na cerimônia de ontem, ainda ecoava
o burburinho depois que o governador admitiu, na véspera, a possibilidade de
renunciar em abril para permitir que Ciro seja candidato. “Se há uma decisão do
Ciro, que é do Pros, em ser candidato a senador, que é um dos três cargos
majoritários, não é razoável que o Pros tenha outro cargo majoritário, quer
seja governador ou vice-governador”, disse Cid, citando PT, PMDB, PDT e PCdoB
como siglas que poderiam indicar nomes.
Ainda segundo o governador, a
candidatura do irmão ao Senado depende somente do próprio Ciro. “Se o Ciro
desejar ser candidato ao Senado, eu tenho de renunciar ao governo. Se ele não
quiser, ficarei até o final (...). Vai haver muita pressão sobre ele, e ele vai
definir se vai ou não. A primeira posição dele foi de não ser, mas tem muita
gente ponderando que o Ceará precisa de uma presença forte no Senado”, disse.
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