O deputado federal José Guimarães (PT) defendeu ontem que a indicação do candidato a vice-governador da agremiação na chapa de Cid Gomes (PSB) passe por um processo de discussão no partido. A declaração é uma resposta às colocações do atual vice de Cid, Francisco Pinheiro (PT), publicadas na edição da última terça-feira do Diário do Nordeste, onde expôs que sua prioridade é continuar no referido posto indicado, mas que vai aceitar o que a legenda definir.
A referida ação visa modificar o processo de escolha do vice na chapa de Cid Gomes da forma como ocorreu em 2006. Há quase quatro anos, como justificativa para evitar conflitos internos no PT, a cúpula do partido definiu que a indicação do vice na chapa de Cid Gomes seria de responsabilidade da prefeita Luizianne Lins, que, na época, indicou Pinheiro.
Segundo o parlamentar, além de Francisco Pinheiro, a agremiação dispõem de nomes como o secretário de Desenvolvimento Agrário do Estado, Camilo Santana, do secretário estadual das Cidades, Joaquim Cartaxo, do presidente do Banco do Nordeste, Roberto Smith, e do secretário de Articulação Política da Prefeitura de Fortaleza e homem de confiança de Luizianne, Waldemir Catanho. "Dia 10 de fevereiro tomará posse a prefeita e a nova direção do PT, depois teremos o congresso nacional. Queremos definir essa questão (vice) até março".
Indagado sobre a indicação do nome petista a segunda vaga na coligação da chapa de Cid Gomes para o Senado Federal, Guimarães disse que tal discussão também será feita, mas, segundo ele, a disposição tem que partir do ministro da Previdência, José Pimentel, nome cotado pelo partido para a vaga.
O parlamentar também informou que conversou com o chefe de gabinete do Governador, o deputado estadual licenciado Ivo Gomes (PSB). Indagado sobre a opinião de Ivo em torno da importância dos tucanos no palanque de reeleição de Cid, Guimarães descartou qualquer acordo, mas tergiversou sobre a possibilidade do PT desembarcar da aliança caso os tucanos entrem na coligação de Cid. "PT e PSDB não se misturam, nem têm condição de estarem juntos. O cenário nacional diz isso. Então não vejo essa possibilidade, eu penso que a coligação será nos moldes que construímos em 2006", disse.
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