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MAGAZINE LUIZA

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Em Acopiara-Ce, homem era mantido acorrentado há 16 anos

Polícia prende agricultora acusada de manter irmão de 53 anos em cárcere privado. O homem foi encontrado preso a correntes em distrito de Acopiara. Segundo a Polícia, ele vivia preso há 16 anos em um quarto.
A Polícia de Acopiara, na região Centro-Sul, libertou na terça-feira um homem de 53 anos que há 16 vivia em cárcere privado na localidade Pedra do Encosto, distrito de Santa Felícia. O homem, que tem transtorno mental, era mantido acorrentado pela perna em pequeno quarto na parte de trás da casa da irmã mais velha. A agricultora Nilza Lemos, de 60 anos, foi presa e autuada em flagrante pelo crime de cárcere privado qualificado. Após julgada, ela poderá pegar pena de dois a cinco anos de reclusão.
O titular da delegacia de Acopiara, Marciliano Ribeiro, explica que o homem foi encontrado em condições precárias de higiene. Segundo o delegado, Nilza disse manter o irmão preso por ele ser agressivo. Marciliano conta que ela disse saber não ser correto o tratamento dado ao irmão, mas alegou ter sido a única familiar disposta a cuidar dele. “O cartão do benefício social dele estava com ela. Se havia motivação torpe, de tirar proveito disso, com certeza isso vai pesar contra ela”, detalha o delegado.
Ainda de acordo com Marciliano, o homem foi entregue aos cuidados de outros familiares. “A gente está acostumado a ver cenas de homicídio, mas quando vê cenas de um ser humano em uma situação dessas é algo chocante”, descreve.
Por conta da ferrugem do cadeado, foi preciso o auxílio de um mecânico para retirar a corrente do pé do homem mantido em cárcere. O delegado Marciliano narra outro momento difícil no resgate. Quando os policiais mencionaram libertá-lo, o homem pediu que não soltasse a “corrente do cachorro”, em possível referência à forma como era tratado.
O resgate ocorreu graças a ação conjunta das polícias civil e militar de Acopiara. A Polícia Militar chegou até a mulher acusada do crime por meio de denúncia da população local.
Após a prisão, ela foi levada ao hospital municipal da cidade, com pico de pressão alta. Segundo Marciliano, depois de receber alta, será conduzida à cadeia pública da cidade, enquanto aguarda decisão judicial (Colaborou Landry Pedrosa).
O quê
ENTENDA A NOTÍCIA
A Declaração Universal dos Direitos Humanos anota que “ninguém será submetido à tortura, nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante”. Em caso de maus-tratos, a pena para cárcere privado pode chegar a oito anos.

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