Pacote de austeridade anunciado pelo governo espanhol prevê a diminuição do déficit do PIB do país
O novo governo conservador espanhol anunciou ontem o primeiro pacote de medidas de austeridade no valor de 8,9 bilhões de euros para combater um déficit público que, segundo afirmou, se situará em torno de 8% do PIB em 2011.
"O primeiro dos pedidos adotados pelo conselho de ministros é um acordo de não disponibilidade no valor de 8,9 bilhões de euros", afirmou a ministra Soraya Sáenz de Santamaría, em uma entrevista à imprensa ao término da reunião comandada pelo premiê Mariano Rajoy.
A número dois do governo também anunciou que o déficit público da Espanha se situará neste ano em torno de 8% do PIB, e não de 6%, como havia previsto o governo anterior socialista de José Luis Rodríguez Zapatero.
Medidas
Entre as medidas decididas ontem, incluem-se "manter o congelamento do salário de funcionários públicos", aplicado já neste ano, depois de tê-los reduzido em 5% em 2010.
O novo executivo conservador também decidiu que não serão substituídas as vagas em aberto de todas as administrações públicas, com exceção dos serviços básicos como educação, saúde e forças de segurança.
"Os funcionários públicos voltam a ser os bodes expiatórios para aliviar as contas deficitárias do Estado", disse o sindicato União Geral de Trabalhadores em um comunicado.
Rajoy já havia anunciado que seu governo aplicará grandes cortes orçamentários para reduzir o déficit a 4,4% do PIB no ano de 2012. Estes cortes seriam de 16,5 bilhões de euros se o déficit de 2011 se situasse em 6%, como o previsto, mas advertiu que seriam aumentados em 10 bilhões de euros por cada ponto percentual adicional.
Impostos
O governo também anunciou "um aumento temporal de determinados impostos" para "aqueles cidadãos que ganham mais ou possuem mais", entre eles o imposto sobre a renda.
A Espanha tem estado sob intensa pressão do mercado com relação à sua capacidade de controlar as finanças públicas, e Madri tem visto seus prêmios de risco dispararem a máximas recordes, devido a temores de contágio após a Grécia pedir socorro internacional em maio de 2010.
Pronunciamento
A União Europeia "lamentou" ontem o anúncio do governo espanhol de que o país ultrapassará amplamente a meta de déficit para 2011 e ao mesmo tempo parabenizou o país pela adoção de um plano de austeridade para reduzi-lo.
"O pacote de medidas orçamentárias da Espanha é bastante significativo e constitui um avanço muito importante para conter as finanças públicas e tranquilizar os mercados financeiro", disse o comissário para Assuntos Monetários da UE, Olly Rehn. A meta de déficit da Espanha para foi ampliada de 6% do PIB para 8% em 2011.
O mais importante é que a Espanha continue totalmente comprometida com a consolidação orçamentária e determinada a corrigir seu excessivo déficit para 2013 como previsto", disse Rehn.
Segundo o comissário europeu, a Comissão Europeia realizará uma avaliação exaustiva da saúde financeira espanhola.
"O primeiro dos pedidos adotados pelo conselho de ministros é um acordo de não disponibilidade no valor de 8,9 bilhões de euros", afirmou a ministra Soraya Sáenz de Santamaría, em uma entrevista à imprensa ao término da reunião comandada pelo premiê Mariano Rajoy.
A número dois do governo também anunciou que o déficit público da Espanha se situará neste ano em torno de 8% do PIB, e não de 6%, como havia previsto o governo anterior socialista de José Luis Rodríguez Zapatero.
Medidas
Entre as medidas decididas ontem, incluem-se "manter o congelamento do salário de funcionários públicos", aplicado já neste ano, depois de tê-los reduzido em 5% em 2010.
O novo executivo conservador também decidiu que não serão substituídas as vagas em aberto de todas as administrações públicas, com exceção dos serviços básicos como educação, saúde e forças de segurança.
"Os funcionários públicos voltam a ser os bodes expiatórios para aliviar as contas deficitárias do Estado", disse o sindicato União Geral de Trabalhadores em um comunicado.
Rajoy já havia anunciado que seu governo aplicará grandes cortes orçamentários para reduzir o déficit a 4,4% do PIB no ano de 2012. Estes cortes seriam de 16,5 bilhões de euros se o déficit de 2011 se situasse em 6%, como o previsto, mas advertiu que seriam aumentados em 10 bilhões de euros por cada ponto percentual adicional.
Impostos
O governo também anunciou "um aumento temporal de determinados impostos" para "aqueles cidadãos que ganham mais ou possuem mais", entre eles o imposto sobre a renda.
A Espanha tem estado sob intensa pressão do mercado com relação à sua capacidade de controlar as finanças públicas, e Madri tem visto seus prêmios de risco dispararem a máximas recordes, devido a temores de contágio após a Grécia pedir socorro internacional em maio de 2010.
Pronunciamento
A União Europeia "lamentou" ontem o anúncio do governo espanhol de que o país ultrapassará amplamente a meta de déficit para 2011 e ao mesmo tempo parabenizou o país pela adoção de um plano de austeridade para reduzi-lo.
"O pacote de medidas orçamentárias da Espanha é bastante significativo e constitui um avanço muito importante para conter as finanças públicas e tranquilizar os mercados financeiro", disse o comissário para Assuntos Monetários da UE, Olly Rehn. A meta de déficit da Espanha para foi ampliada de 6% do PIB para 8% em 2011.
O mais importante é que a Espanha continue totalmente comprometida com a consolidação orçamentária e determinada a corrigir seu excessivo déficit para 2013 como previsto", disse Rehn.
Segundo o comissário europeu, a Comissão Europeia realizará uma avaliação exaustiva da saúde financeira espanhola.
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