O leão Ariel, que ficou conhecido no país devido à luta de seus criadores para que ele voltasse a se movimentar, morreu por volta de 13h30 desta quarta-feira (27). O animal vivia em Maringá (PR) e estava em tratamento em São Paulo, mas não resistiu. A informação foi confirmada por telefone por Raquel Borges, dona do animal.
Impedido de andar devido a uma doença degenerativa, Ariel estava com dificuldades para se alimentar e respirar. O animal foi submetido a um tratamento inédito para tentar restaurar os movimentos das patas.
Ver em tamanho maiorLeão com paralisia mobiliza internautasFoto 9 de 23 - Ariel é amamentado com apenas 30 dias, em 2008, em Maringá; em 2010, o leão Ariel ficou doente, perdeu o movimento das patas traseiras e, desde então, passa o tempo deitado, precisando de ajuda dos criadores para poder se locomover. Uma comunidade na internet se mobiliza agora para custear o tratamento do animal Mais Arquivo pessoalO leão tinha três anos de idade, e apresentou os primeiros problemas de locomoção em julho do ano passado. Ele não conseguia ficar de pé e precisava de ajuda para se movimentar e ser tratado.
Ele foi então transferido para São Paulo neste mês para passar por um tratamento inédito, nunca feito em animais, conhecido como plasmaférese --que consiste na remoção das células sanguíneas que causam a degeneração dos movimentos. Ele estava recebendo doações de plasma sanguíneo de outros leões.
Mais cedo, em nota oficial, a veterinária especializada em fisioterapia animal Livia Pereira havia informado que o leão tinha passado por um exame de raio-X para saber se a dificuldade respiratória poderia estar sendo causada por uma pneumonia. Mas Pereira declarou que seus pulmões não apresentavam esse problema.
"Descobrimos que seu pulmão está bem, mas ele está com acúmulo de líquidos na pleura, que é uma película que reveste o pulmão e a parede do tórax. O Ariel está recebendo suporte respiratório com oxigenoterapia. Faremos a punção do líquido que está na pleura para que ele consiga respirar melhor e a alimentação parenteral garantirá que ele não fique mais fraco ou desnutrido", explicou naquele momento a fisioterapeuta.
O leão também passou a ter convulsões e medicamentos foram aplicados para que o animal não voltasse a sofrê-las.
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