Presidente disse que Brasil e Turquia devem se articular no G20 para lutar contra "imobilidade política" de outros países
Acompanhada pelo presidente da Turquia, Abdullah Gul, a chefe de Estado do Brasil afirmou que as duas nações têm sofrido com determinadas políticas monetárias dos países mais ricos
A presidente Dilma Rousseff afirmou ontem, em Ancara, que a consolidação da democracia e da paz no mundo está condicionada à reforma do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).
Mais uma vez, ela defendeu a criação de um Estado da Palestina, como direito de convivência pacífica com os israelenses. Dilma disse ainda que o fim dos conflitos nos países muçulmanos depende da atuação da comunidade internacional.
"Defendemos o aprofundamento da democracia, a defesa da democracia e dos direitos humanos", disse Dilma, depois de se reunir com o presidente turco, Abdullah Gul, e o primeiro-ministro, Recep Tayyip Erdogan. "Possuímos uma visão própria sobre a tensão (em países muçulmanos)", frisou.
Para a presidente, é fundamental ampliar a atual estrutura do Conselho de Segurança das Nações Unidas, que é formado por 15 membros - cinco fixos e dez provisórios.
O governo brasileiro negocia uma reforma que amplie os assentos, garantindo um posto fixo ao País, que é membro rotativo até dezembro deste ano.
Assim como fez no último mês, na 66ª Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York, Dilma Rousseff ressaltou que o Brasil apoia os esforços dos árabes na criação de um Estado da Palestina. Segundo ela, apenas dessa forma será possível conquistar a paz entre árabes e judeus. "Sem uma solução para o povo da Palestina também não haverá solução para o povo de Israel".
ArticulaçãoA presidente também disse que Brasil e Turquia devem se articular no G20 - grupo das 20 maiores economias do mundo - para lutar contra a "imobilidade política" dos líderes dos países ricos. Ela manifestou o desejo de que as duas nações se unam em favor de "reformas de instituições financeiras", referindo-se também ao Fundo Monetário Internacional (FMI).
Em discurso a empresários brasileiros e turcos, que participaram de um fórum de negócios na capital turca, Dilma afirmou que os dois países têm sofrido com políticas monetárias expansivas do mundo desenvolvido.
As declarações são uma referência a políticas de injeção de dinheiro na economia ou desvalorizações artificiais do câmbio, cujo efeito colateral é fazer o real subir e prejudicar a competitividade brasileira no exterior.
"O Brasil e a Turquia podem contribuir no G20, por exemplo, para o prosseguimento das reformas nas instituições econômicas e financeiras internacionais, aumentando a participação de nossos países nas decisões que afetam diretamente nossos povos", destacou.
A presidente ressaltou ainda que sua expectativa é de que Brasil e Turquia atinjam US$ 2 bilhões em 2011 nas relações comerciais. Os governos dos dois países firmaram acordos bilaterais de cooperação em educação superior e justiça
Mais uma vez, ela defendeu a criação de um Estado da Palestina, como direito de convivência pacífica com os israelenses. Dilma disse ainda que o fim dos conflitos nos países muçulmanos depende da atuação da comunidade internacional.
"Defendemos o aprofundamento da democracia, a defesa da democracia e dos direitos humanos", disse Dilma, depois de se reunir com o presidente turco, Abdullah Gul, e o primeiro-ministro, Recep Tayyip Erdogan. "Possuímos uma visão própria sobre a tensão (em países muçulmanos)", frisou.
Para a presidente, é fundamental ampliar a atual estrutura do Conselho de Segurança das Nações Unidas, que é formado por 15 membros - cinco fixos e dez provisórios.
O governo brasileiro negocia uma reforma que amplie os assentos, garantindo um posto fixo ao País, que é membro rotativo até dezembro deste ano.
Assim como fez no último mês, na 66ª Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York, Dilma Rousseff ressaltou que o Brasil apoia os esforços dos árabes na criação de um Estado da Palestina. Segundo ela, apenas dessa forma será possível conquistar a paz entre árabes e judeus. "Sem uma solução para o povo da Palestina também não haverá solução para o povo de Israel".
ArticulaçãoA presidente também disse que Brasil e Turquia devem se articular no G20 - grupo das 20 maiores economias do mundo - para lutar contra a "imobilidade política" dos líderes dos países ricos. Ela manifestou o desejo de que as duas nações se unam em favor de "reformas de instituições financeiras", referindo-se também ao Fundo Monetário Internacional (FMI).
Em discurso a empresários brasileiros e turcos, que participaram de um fórum de negócios na capital turca, Dilma afirmou que os dois países têm sofrido com políticas monetárias expansivas do mundo desenvolvido.
As declarações são uma referência a políticas de injeção de dinheiro na economia ou desvalorizações artificiais do câmbio, cujo efeito colateral é fazer o real subir e prejudicar a competitividade brasileira no exterior.
"O Brasil e a Turquia podem contribuir no G20, por exemplo, para o prosseguimento das reformas nas instituições econômicas e financeiras internacionais, aumentando a participação de nossos países nas decisões que afetam diretamente nossos povos", destacou.
A presidente ressaltou ainda que sua expectativa é de que Brasil e Turquia atinjam US$ 2 bilhões em 2011 nas relações comerciais. Os governos dos dois países firmaram acordos bilaterais de cooperação em educação superior e justiça
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