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MAGAZINE LUIZA

terça-feira, 27 de abril de 2010

CIRO FORA: MAS PSB NÃO OFICIALIZA APOIO A DILMA

executiva oficializou a decisão e agora vai procurar o PT para bater o martelo sobre Dilma
A missão da Executiva do partido agora é tentar "calar" Ciro e evitar ataques a candidata petista e a Lula
Como pacificar Ciro Gomes?
Este é o grande dilema que o PSB sofre desde o final da tarde de ontem, quando o presidente do partido, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, confirmou oficialmente que a legenda não terá candidatura própria à Presidência da República. A decisão, contrária à candidatura de Ciro foi esmagadora dentro do PSB. Dos 27 diretórios estaduais, somente sete votaram pela candidatura do deputado cearense à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os outros 20 optaram pela via mais segura, que é apoiar a candidatura de Dilma Roussef, do PT.
Também dentro do diretório nacional a derrota de Ciro foi feia, com 21 votos contra a candidatura própria e apenas dois favoráveis.
Eduardo Campos, em entrevista coletiva após a reunião da Executiva, que durou mais de cinco horas, disse estar convicto que Ciro vai apoiar a decisão do partido. O governador pernambucano disse que Ciro recebeu a notícia com tranquilidade, mas afirmou que ele e Roberto Amaral iriam encontrar-se com Ciro ainda na noite de ontem, ou hoje pela manhã, no Rio de Janeiro, onde o deputado cearense se encontra. "A Executiva Nacional avalia como correta e consequente a participação do PSB no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. E dever das forças populares contribuir para a continuidade deste projeto", afirmou em nota a direção socialista.
"A pré-candidatura de Ciro não foi em vão. Ele é um administrador vitorioso, ministro, governador, deputado que engrandeceu o debate republicano", afirmou Campos. Ele se recusou a explicar qual o papel Ciro terá dentro do processo eleitoral. Além do encontro com Ciro no Rio, a Executiva já marcou para terça-feira uma reunião com o Diretório Nacional do PT. "Conversei com o presidente do PT (José Eduardo Dutra) por telefone, após falar com Ciro Gomes. Marcamos uma reunião para terça-feira e depois, no dia 17 de maio, a Executiva do PSB vai se reunir novamente e deve oficialmente externar o apoio do partido à candidatura da ministra Dilma. Este é o caminho natural", afirmou Eduardo Campos.
Ao ser indagado sobre o papel de Ciro daqui para frente e como o deputado cearense pode apoiar a candidatura de uma chapa que tem um partido com a vice-presidência, que ele classifica de "quadrilheiro", Eduardo Campos disse que Ciro tem uma forma muito direta e franca de falar, e sempre foi assim, mas que acompanhará o partido em sua decisão.
"Não há hipótese alguma de Ciro ir para a oposição. A conversa com ele não se trata de enquadrá-lo. Se trata de dialogar, de saber ganhar e perder". Eduardo disse ainda que não houve "barganha" para que a candidatura de Ciro fosse retirada. "Foi uma questão de visão política. As eleições não estão definidas. A aliança da oposição representa um desafio real aos socialistas e outras forças populares. O PSB está pronto para ampliar sua presença nos governos estaduais e no Senado e duplicar sua representação na Câmara", disse Campos.
Afago
"A pré-candidatura de Ciro não foi em vão. Ele é um administrador vitorioso"
Eduardo campos
Presidente Nacional do Partido Socialista Brasileiro (PSB) e governador de Pernambuco
REPERCUSSÃO
Deputado acata, mas diz que partido comete erro
Em nota publicada em seu site pessoal, com o título "ao rei tudo, menos a honra", o deputado Ciro Gomes disse que a decisão da cúpula do PSB é um erro tático em relação ao melhor interesse do partido e uma deserção dos deveres para com o País.
"Não é hora de repetir os argumentos claros e até óbvios, mas de aceitar a decisão da direção partidária. É hora de controlar a tristeza de ver assim interrompida uma vida pública de mais de 30 anos dedicada ao Brasil e aos brasileiros e concentrar-me no que importa: o futuro de nosso País!"
O deputado observou que uma democracia não se faz com donos da verdade e que, "se minhas verdades não encontram eco na maioria da direção partidária, é preciso respeitar e submeter-se à decisão".
Observou, no entanto, que seu entusiasmo e o nível de engajamento, irá depender dos encaminhamentos. No final agradeceu aos partidários e ao povo cearense pelo apoio de todas as horas, renovando o compromisso de seguir lutando.

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