O tsunami que devastou o Nordeste do Japão na sexta-feira (11) provocou a morte de, no mínimo, 3,8 mil pessoas, segundo as agências internacionais.
O número ampliou consideravelmente após 2 mil corpos terem sido encontrados nesta segunda-feira (14) na província de Miyagi, segundo agência de notícias Kyodo. O primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, afirmou que o país enfrenta a crise mais difícil desde a Segunda Guerra Mundial (1939/1945).
Barcos e carros são arrastados pelo tsunami em Tóquio. (Reprodução: TV pública NHK)
Além disso, há informações de que o número de mortos possa se elevar drasticamente. As autoridades locais estimam ainda que 1.167 pessoas desapareceram na província de Fukushima.
Apenas no Japão, cem mil soldados foram designados para atuarem nas zonas afetadas. O serviço começa a ter o reforço das equipes enviadas por outros países para auxiliar no resgate.
A Agência Kyodo diz que os trabalhos estão sendo dificultados pela enorme extensão da área afetada, as constantes réplicas do terremoto e os problemas para chegar aos povoados inteiros, agora parcialmente submersos pela água.
Neste final de semana também chegaram centenas de toneladas de material de emergência como comida, roupa, água, barracas, cobertores e outros artigos de primeira necessidade. A ajuda será levada aos desabrigados por estradas secundárias, já que as principais. além da ferrovia, estão bloqueadas.
As dificuldades aos sobreviventes também aumentam. A companhia Tokyo Electric Power Co (TEPCO) anunciou que iniciará racionamento de energia elétrica pelos próximos dois meses, em decorrência do tsunami. Enquanto isso, os abrigos estão tomados por pessoas que tiveram que deixar as suas casas.
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