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MAGAZINE LUIZA

quarta-feira, 30 de março de 2011

RACISMO E HOMOFOBIA: DEPULTADO DO PP- RJ TENTA SE EXPLICAR

Ao ser perguntado como reagiria se seu filho namorasse uma negra, ele disse que não falaria sobre ´promiscuidade´

Jair Bolsonaro foi entrevistado por Preta Gil no programa "CQC". Ele afirma que entendeu que a pergunta era sobre relacionamentos gays. A cantora

O deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) afirmou, ontem, que se equivocou ao responder a uma pergunta da cantora Preta Gil no programa "CQC" sobre o que faria se seu filho se apaixonasse por uma mulher negra. Bolsonaro afirmou que não discutiria essa "promiscuidade".
O deputado afirmou que achou que a pergunta era se o seu filho namorasse uma pessoa do mesmo sexo. "Foi um mal-entendido, eu errei. Como veio uma sucessão de perguntas eu não ouvi que era aquela pergunta, foi um equívoco. Eu entendi que a pergunta era se meu filho tivesse um relacionamento com gay, por isso respondi daquela forma. Na verdade, quando eu vi a cara da Preta Gil eu respondi sem prestar atenção", defendeu-se Bolsonaro.
Questionado sobre qual seria sua resposta sobre a pergunta feita pela cantora e apresentadora, o deputado não poupou Preta Gil de ataques: "Eu responderia que aceito meu filho ter relacionamento com qualquer mulher, menos com a Preta Gil".
O deputado também reagiu quando foi perguntado se sua postura ofensiva contra os homossexuais não poderiam lhe tirar votos. "O dia que eu me preocupar com eleitor eu viro vaselina. Não quero me preocupar com um eleitor que quer que eu chame ele de bonitinho. Não quero voto de ignorante", disse.
"Reitero que não sou apologista do homossexualismo, por entender que tal prática não seja motivo de orgulho. Entretanto, não sou homofóbico e respeito as posições de cada um; com relação ao racismo, meus inúmeros amigos e funcionários afrodescendentes podem responder por mim", acrescentou.
Processos
Em meio à movimentação de alguns parlamentares para levá-lo ao Conselho de Ética, o próprio deputado decidiu protocolar um requerimento pedindo para ser ouvido. Ele afirmou que já foi processado no Conselho cerca de 20 vezes durante seus seis mandatos e que foi absolvido em todas as vezes.
Uma representação assinada por 20 deputados do PSOL, PCdoB e PDT foi protocolada na Mesa Diretora da Câmara, pedindo que a Corregedoria da Casa investigue o caso. Integrante da Frente Parlamentar Mista pela Cidadania LGBT, o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) pediu o apoio dos movimentos negro e LGBT contra as declarações de Bolsonaro.
Já Preta Gil vai processar Bolsonaro por crime de intolerância racial e homofobia. Segundo o advogado da cantora, Ricardo Brajterman, ela chorou ao assistir à entrevista.

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