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MAGAZINE LUIZA

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

LULA PREVÊ SITUAÇÃO CONFORTAVÉL EM 2010

Para Lula, 2009 foi um ano "mais do que bom" e que, no período, o Brasil mostrou competência, firmeza e ousadia


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva previu para o último ano de seus dois mandatos uma situação econômica confortável, mas não quis arriscar um índice de crescimento. Citou, no entanto, previsões de analistas que variam entre 5% e 6% cento de avanço da economia em 2010.
"Eu penso que nós vamos entrar em 2010 numa situação confortável", afirmou Lula ontem no programa de rádio "Café com o Presidente".
Além de fatores internos como investimentos em programas como o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e o Minha Casa Minha Vida, a previsão se deve ao bom desempenho esperado para a economia mundial no ano que vem, que vai possibilitar um crescimento das exportações brasileiras, segundo o presidente.
Para Lula, 2009 foi um ano "mais do que bom" e que, durante o período, o Brasil mostrou competência, firmeza e ousadia. Ele destacou que a crise financeira internacional provocou pânico mundial e que em 2009 o pessimismo tomou conta do mundo.
Citou o crescimento da economia, a geração de novos postos de trabalho e o aumento do salário mínimo acima da inflação. " Nós dizíamos que, no Brasil, essa crise não seria da envergadura que foi no mundo inteiro porque nós tínhamos um sistema financeiro mais sólido, não estávamos envolvidos na crise imobiliária e, portanto, a gente tinha clareza de que a crise seria menor", disse.
De acordo com o presidente, não foi por sorte que o país foi um dos últimos afetados pela instabilidade econômica e um dos primeiros a sair dela.
"O Brasil tinha uma quantidade de investimento em infraestrutura, a melhoria de vida das camadas mais pobres da população, a ascensão de uma parcela da sociedade brasileira das classes D e E. Tudo isso permitiu que o consumo aumentasse, que aumentasse a produção, que aumentassem as vendas e que o Brasil, então, saísse da crise com muito mais vigor", afirmou. Para Lula, o cenário traçado entre outubro e dezembro de 2008 - quando a crise começou - foi provocado por medo. Ele se referiu ao que chamou de "brecada muito forte na economia" como desnecessária e garantiu que tudo isso já foi corrigido.
Otimista em relação a 2010, Lula ressaltou que a indústria automobilística voltou a investir no país e um mercado interno forte será capaz de segurar parte da economia no próximo ano. "Tem gente que fala que a economia vai crescer 6%, tem gente que fala que vai crescer 5%, tem gente que fala que vai crescer 5,5%. Eu não quero dizer nenhum número, só quero dizer que a economia brasileira vai crescer o suficiente para que a gente gere os empregos necessários e gere os aumentos de salários necessários", afirmou.
Lula acredita que a economia mundial começa a se recuperar - mesmo que "lentamente" - e que isso abre caminho para o crescimento das exportações brasileiras. Segundo o presidente, é preciso intensificar a abertura de novas áreas de comércio como a Ásia, o Oriente Médio e a África, além da própria América Latina. "Isso vai fazer com que 2010 seja um ano altamente positivo para o Brasil", disse.
Dois dias depois de o Datafolha revelar que 40% dos brasileiros consideram o Congresso ruim ou péssimo, Lula defendeu a da atuação da Câmara dos Deputados. "Se a gente avaliar a Câmara pela imprensa, a gente sempre acha negativa. Agora, se for analisar o conjunto do trabalho durante o ano, a gente vai perceber que tem muito mais coisas positivas´´, disse.

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