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MAGAZINE LUIZA

terça-feira, 5 de maio de 2009

COM AS CHUVAS AUMENTA O NUMERO DE DESABRIGADOS

A zona norte é uma das mais afetadas no Estado pelas inundações, com as cheias dos rios Acaraú e Coreaú Neste município, a cada momento em que sobe o nível das águas do Rio Acaraú, aumenta o número de pessoas afetadas. Ontem de manhãscaraú, Ontem de manhã, o nível subiu 6,53cm do seu leito normal. Com isso, está maior o número defamílias desabrigadas e desalojadas. De acordo com a Defesa Civil do município, já são 510 famílias desalojadas, enquanto que mais de 400 famílias estão ilhadas em 24 localidades, a maioria na zona rural. Ontem, moradores das ruas Pedrinhas e Benjamim, no bairro Pedrinhas, foram transferidos para abrigos improvisados pela Prefeitura. Moradores dos bairros Dom Expedito, Tamarindo e Gavião estão sendo acompanhados pela Defesa Civil, caso seja necessário, também serão transferidos para abrigos, segundo afirma o subtenente do Corpo de Bombeiros, Marcos Costa. Outros municípios que completam a Bacia do Acaraú também contabilizam mais prejuízos com as enchentes. Em Santana do Acaraú, nas localidades como Macaraú e Arial, cresceu o número de desabrigados. Locais que passam a ser utilizados como abrigos foram invadidos pelas águas e parte dos mantimentos se estragaram, obrigando a Defesa Civil e a Prefeitura a repor cestas básicas e colchões. Em Morrinhos, mais 3 mil pessoas já foram afetadas com águas, 25 casas foram danificadas e 250 famílias estão em abrigos. Em Bela Cruz, o sistema de abastecimento de água está comprometido há quase uma semana. Os moradores sofrem com a falta d’água. Já são mais 8 mil afetados, 1.470 famílias dasabrigadas e 2.040 morando há quase um mês em casa de parentes ou amigos. Em Marco, há dezenas de casas debaixo dágua. A Defesa Civil contabiliza 4.800 pessoas afetadas com as chuvas. Em Acaraú, a situação também é dramática. No bairro da Perseguida, o número de famílias dasalojadas subiu para 180 e número de casas danificadas já está próximo de 150. Já são mais de 10 mil pessoas afetadas pelas enchentes. Na região da Serra da Ibiapaba, pelo menos três cidades entraram na relação dos municípios em emergência. Tianguá, Ibiapina e Ubajara. Em Tianguá a situação é mais crítica na subida da serra que dá acesso a cidade. Dezenas de deslizamentos de terra na encosta da serra já aconteceram, ocasionando perigo constantes aos motorista que trafegam pela BR-222, com destino à divisa do Ceará com o Piauí. Em Coreaú, as famílias mais afetadas são as que moram as margens do Rio Acaraú. Em Moraújo, várias famílias estão desabrigadas e outras desalojadas, esperando por socorro da Prefeitura e Defesa Civil. Localidades na zona rural estão ilhadas. Em Chaval, as cheias do rio Ubatuba deixaram famílias ilhadas. Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros sobrevoaram a cidade ontem, para avaliar os danos causados pelas cheias. Na CE-362 entre Senador Sá e Uruoca, o rompimento da rodovia próximo a uma ponte impediu a passagem de veículos por todo o dia de domingo e segunda-feira. A infiltração em uma das cabeceiras da ponte contribuiu para o surgimento de uma cratera. VALE DO JAGUARIBE Falta de atendimento a famílias Jaguaruana. Além da preocupação com as chuvas e as cheias dos rios, os municípios afetados pelo período chuvoso na região jaguaribana estão apreensivos com a capacidade de atendimento às vítimas. Em Jaguaruana, que decretou situação de emergência, já há colapso no atendimento. Até ontem já se chegava à soma de 1.200 famílias desabrigadas. Itaiçaba também continua debaixo dágua, aguardando reforço da Defesa Civil do Estado. Em Limoeiro do Norte, cerca de 300 famílias estão alojadas em escolas municipais e barcos continuam transportando quem ficou ilhado pelas águas do Jaguaribe. Na manhã de hoje, o açude Castanhão deve atingir o recorde de acumulado do ano passado, e aumentam as possibilidades para abertura de mais uma comporta a qualquer momento. A expectativa é grande. Os municípios de Jaguaruana e Itaiçaba são os mais afetados no Vale do Jaguaribe, não só pela chuva que tem caído na região, mas pela água que tem recebido de dois dos maiores rios do Estado, o Jaguaribe e o Banabuiú, que transbordaram há vários dias, mas estão baixando. A toda hora não pára de chegar gente no local improvisado para apoio às famílias desabrigadas de Jaguaruana. Foram distribuídas, no domingo, 775 cestas básicas, 200 redes de dormir, 300 metros de lona para a formação de barracas, dois mil litros de leite e 60 coletes salva-vidas. “Não está dando, precisamos que a Defesa Civil do Estado traga recursos, porque estamos ficando desabastecidos”, apela Luis Lopes, coordenador municipal da Defesa Civil. Em Itaiçaba, 400 famílias tiveram que sair de casa, com a cheia do rio Jaguaribe. Em Limoeiro do Norte, 300 famílias estão abrigadas em oito escolas municipais. A empresa agrícola Delmonte Fresh Produce doou 200 kits com cesta básica, colchonetes e produtos de limpeza para as vítimas da cheia do Jaguaribe. Dia e noite, barcos resgatam famílias das inundações. Na manhã de hoje, o Castanhão atinge o recorde registrado no ano passado — a cota 104,48 metros acima do nível do mar e mais de seis bilhões de metros cúbicos de água, chegando a 90% de reserva. É dada como certa a abertura de mais uma comporta ou aumento da vazão das quatro já estão abertas.

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