O discurso da prefeita é de unidade da agremiação e manter a aliança com o governador Cid Gomes, em 2010

Luizianne também citou a importância da agremiação ter unidade para o pleito do próximo ano, quando o PT terá como candidata a presidente da República, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, e que, em âmbito cearense, vai defender o apoio da agremiação à reeleição do governador Cid Gomes (PSB) ao Palácio Iracema.
Na mesma seção eleitoral de Luizianne, no processo de eleição dos novos dirigentes partidários, votaram o ministro da Previdência Social, o deputado federal José Pimentel, nome do partido para disputar uma das duas vagas de senador, e vários auxiliares da prefeita.
Sobre a suposta ausência de debate no partido, durante a campanha, ontem encerrada, Luizianne respondeu que não é pelo fato de ter havido somente duas candidaturas a presidente (no caso a dela e de Maria José Alves Morais) que não tenha ocorrido discussões, citando os debates entre os representantes das sete chapas às 55 cadeiras do Diretório Estadual.
"São sete chapas que estão debatendo tese sobre a conjuntura. Então, só há consenso em torno da presidência nesses seis grupos. Internamente, essas chapas estão debatendo os rumos do partido, a conjuntura, o olhar sobre o Governo do Estado e à Prefeitura de Fortaleza. Então, isso tudo faz parte da cultura interna do PT", colocou.
Articulação Estadual
Luizianne disse que na condição de militante e de presidente do partido vai abrir o debate e defender o apoio do PT à reeleição de Cid Gomes (PSB) ao Palácio Iracema nas eleições do próximo ano. "Vamos trabalhar em torno da maioria do partido. Temos posições diferenciadas, realizaremos debates internos e vamos ver as melhores condições para o partido, estrategicamente para o Ceará, porque vai prevalecer é a vontade da maioria, tenho a minha voz pessoal como militante, dar minha posição e ouvir os companheiros. O que for decidido pela maioria irei respeitar", ponderou.
Já o ministro da Previdência, deputado José Pimentel, ressalta que o contexto da eleição estadual do PT este ano, em relação a 2007, foi diferente porque o que se busca agora é a unidade do partido. Ele espera o resultado da eleição a fim de que inicie as discussões para a formalização da nova Executiva. Sobre ser candidato ao Senado, voltou a reiterar que somente a partir de março começam as discussões sobre o Ceará.
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