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MAGAZINE LUIZA

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

SOBRAL DISCUTE PLANO DIRETOR

Durante três dias, este o município discutiu temas relevantes sobre a vida da cidade e sobre o desenvolvimento urbano. No Fórum de "Questões Urbanas - A cidade Legal", engenheiros, arquitetos, construtores e vários outros convidados, além da presença de secretários municipais e populares, foram discutidas várias questões sobre o Plano Diretor que traça as diretrizes para o crescimento de uma cidade.
O evento congregou representantes dos principais segmentos do município de Sobral e do Estado em torno de temas que afetam a vida da cidade e em busca de novas alternativas que possibilitem a ocupação racional e legal do solo, respeitando-se a igualdade do direito e a soberania municipal.
Um dos temas abordados pelo arquiteto e urbanista cearense, Fausto Nilo Costa Júnior, discutiu essa desigualdade social. "Muita gente diz que no Brasil não tem racismo, eu não concordo. Eu acho que o Brasil não chegou à radicalização que os Estados Unidos passou de ter um banheiro com um anunciou de que aqui `negro não entra`, mas há racismo sim, principalmente, na região Nordeste. As pessoas que são pobres nesta região são humilhadas, são maltratadas, e acho que a elite se equivoca muito quando acha que, quanto mais longe os pobres tiverem, a elite fica mais tranqüila, isso é um grande erro", disse Fausto Nilo.
Habitação
Na opinião do arquiteto e urbanista e ex-superintendente da Semace, Herbert de Vasconcelos Rocha, o Plano Diretor se equivoca no programa de criação de conjunto de habitação. "A criação desses maciços de zonas especiais de interesse social é um erro que precisa ser corrigido. Eu gostaria de defender, como idéia e como ajuste na legislação, o equipamento de interesse social, habitação de interesse social, em qualquer zona da cidade. Se ele for de interesse social que ele possa ser absolvido em vários espaços e não criar zonas especiais para isso. O desejável seria essa mistura de equipamentos sociais", destacou Rocha.
O prefeito da cidade de Sobral, Leônidas Cristino, que fez a abertura do evento, disse que o Fórum só se tornou mais importante porque a população pôde interagir com os debatedores e conhecer melhor o Plano Diretor elaborado pelo município em 2008. "A Prefeitura encaminhou para a Câmara de Vereadores o Plano Diretor e a Câmara apreciou, discutiu e votou no fim do ano passado. Agora nós estamos chamando a comunidade sobralense e as instituições que tem haver com esse encaminhamento para que a gente possa fazer uma análise específica do Plano Diretor que foi aprovado", comentou.
Fatores como de localização e expansão urbana da sede de Sobral, a atuação do Instituto do Patrimônio Histórico a Artístico nacional (Iphan), o sítio histórico tombado da cidade também foram debatidos durante o evento. Entre os debatedores destaque para o secretário Estadual das Cidades, Joaquim Cartaxo; o coordenador do Iphan e vice-prefeito licenciado de Sobral, Clodoveu Arruda; e o arquiteto e urbanista, atual diretor de Gestão do Metrofor, Edilson Aragão.
No primeiro dia foram debatidas as questões ambientais. Tema que teve como articulista a secretária Maria Juraci Neves, da Secretaria do Planejamento Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente. O deputado federal, padre José Linhares, falou sobre "A cidade Humanizada" e o secretário das Cidades do Estado, Joaquim Cartaxo, levantou questões sobre "A cidade e o pacto urbanístico".

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