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MAGAZINE LUIZA

quinta-feira, 15 de julho de 2010

PRESOS ACUSADOS DE MATAR CASAL NA PRAINHA

Prisão preventiva: Rômulo Coelho e Ana Carla da Silva foram capturados em menos de 48 horas depois do duplo homicídio. O caseiro confessou com frieza os dois crimes



Após uma denúncia, policiais militares localizaram o caseiro e sua namorada em uma casa em Maracanaú
Menos de 48 horas depois da morte do casal de empresários Marcos Sérgio Ferrari, 55, e Maria Cristina Saad Studart, 49, em uma casa de praia na localidade da Prainha, em Aquiraz, policiais militares da Força Tática de Apoio (FTA), da 3ª Companhia do 6º BPM (Maracanaú), prenderam, no Conjunto Jereissati II, em Maracanaú, o caseiro Rômulo Ribeiro Coelho, 21,e a mulher dele, Ana Carla da Silva Guimarães, 31.
Ambos são acusados de matar a pauladas e com golpes de enxada, o casal de empresários do ramo de frutas. Os dois estavam escondidos desde terça-feira, na casa de uma tia de Rômulo, situada na Avenida 7 do Jereissati II, em Maracanaú, na região metropolitana.
Na manhã de ontem, poucos minutos depois das 11 horas, a casa foi invadida pela equipe da FTA, comandada pelo sargento PM Gilberto Pereira, o cabo Wanderley Alves e os soldados Ferreira Barbosa e Eleonildo Bernardo. Rômulo e a mulher estavam dentro do banheiro de um dos quartos. "Quando entramos na casa, ele (Rômulo) foi o primeiro a ser rendido. Ordenei que ele ficasse de joelhos e colocasse as mãos na cabeça", contou um dos PMs à Reportagem.
Segundo o sargento Gilberto Pereira, logo após a prisão, a patrulha teve que sair do local rapidamente, pois dezenas de populares descobriram quem eram as pessoas presas e passaram a fazer ameaças contra os dois. O casal foi levado para a Delegacia Metropolitana de Aquiraz (DMA). Lá, os dois foram ouvidos pelo delegado Moacir Maciel Júnior.
Sangue frio
Aparentemente mostrando-se frio, Rômulo confessou o crime e contou com detalhes como foi o duplo homicídio. "A discussão começou depois que uma bananeira caiu. Por causa disso, ele (Sérgio) disse que eu teria que plantar novamente a bananeira. E se isso não acontecesse ele não pagaria meu salário. Ele me ameaçou com pau e eu usei a enxada", disse o caseiro. Rômulo contou que a empresária Cristina também foi assassinada porque presenciou a morte do marido do andar superior da casa e iria ligar para a Polícia.
O caseiro disse também à Reportagem que estava arrependido apenas de ter matado a mulher. "Por ele, eu não tô arrependido não". Ele afirmou que não roubou nada, apesar de vários cômodos da casa estarem revirados e os dois terem fugido no veículo do casal. Ana Carla da Silva, companheira de Rômulo disse que não participou do crime, e assim que viu o namorado cometendo o ato violento, "pediu para que ele não fizesse isso". Segundo ela, os empresários eram pessoas boas e a tratavam bem.
Latrocínio
Para o delegado Moacir Maciel Júnior a versão apresentada pelo acusado (discussão com o patrão), "não é um fato relevante para duas vidas serem subtraídas de forma tão abruptas".
O delegado investiga ainda se o acusado é autor de outro crime de morte em Fortaleza. O caseiro e a mulher foram indiciados pelo crime de latrocínio (assalto seguido de assassinato).

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