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MAGAZINE LUIZA

quarta-feira, 9 de junho de 2010

NO CEARÁ:AO LADO DO GOVERNADOR -PRESIDENTE DIZ QUE CIRO AJUDOU

Presidente Lula ladeado por alguns petistas cearenses, ontem à tarde em Fortaleza, antes do encerramento da visita que fez à Capital cearense
Presidente reclama das amarras para os governantes brasileiros construírem as grandes obras públicas
















        O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ontem, em Fortaleza, ao lado do governador Cid Gomes (PSB) não poupou elogios ao deputado federal Ciro Gomes (PSB) ex-ministro do seu Governo e um dos pré-candidatos à Presidência da República cuja candidatura foi inviabilizada por decisão do seu partido.
        O presidente, em entrevista à Rádio Jangadeiro, na manhã de ontem, destacou a boa relação que mantém com o deputado Ciro Gomes, classificando-o como um amigo para todas as horas. O petista disse ainda que, apesar de ter planos para descansar por um período após passar a faixa presidencial para seu sucessor, declarou que não pretende sair da vida pública, pois coloca que tem muito a contribuir. Ele também voltou a mencionar que seu Governo retomou o ciclo de investimentos em infraestrutura e que o Ceará recebe muitos recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
        Ciro Gomes esteve licenciado do seu mandato de deputado federal por 30 dias, logo após o PSB anunciar apoio à candidatura de Dilma Rousseff. Recentemente, Cid Gomes (PSB), em audiência com o presidente Lula, garantiu que ele e Ciro farão campanha no Ceará para Dilma Rousseff (PT).
        Lula falou sobre seu ex-ministro da Integração Nacional (de 2003 a 2006), quando fazia uma avaliação de seus dois mandatos presidenciais. "Eu devo isso a muita gente (sucesso do Governo). Eu tenho um companheiro no Ceará que é o Ciro Gomes, que eu devo muito, foi meu ministro, e foi um contribuinte extraordinário nos momentos mais difíceis, sabe?"
Amigo
        O Ciro Gomes esteve do meu lado, prosseguiu o presidente, "teve muita gente que me ajudou, eu sou um homem que não esqueço de um amigo no meio do caminho, sou um homem que faço da política uma relação de amizade, quando eu gosto de uma pessoa, eu gosto de verdade, não é porque a pessoa está bem ou está mal, que eu estou do lado dele não. Se for meu amigo, eu estou do lado dele, qualquer que seja a circunstância, porque amigo a gente não herda, amigo a gente constrói, é assim que eu faço política", ressaltou. Obras
        Lula voltou a criticar as dificuldades no processo de execução de obras públicas no País, reiterado que, com a burocracia de hoje, Juscelino não teria construído nem mesmo o aeroporto de Brasília, muito menos a própria Capital Federal, citando como exemplo o processo da Transnordestina.
        "O Cid (Gomes) deve saber que, para se fazer uma obra, não é tão fácil como há 50 anos atrás. Hoje para fazer uma obra você, entre ter o projeto dessa obra e começar, você tem que passar pelo crivo do Ministério Público, depois dos tribunais de contas da União e dos estados, Ibama (federal e estadual), depois de tudo isso, você faz licitação, sabe? Aí quando uma empresa perde entra na Justiça, ficando uma contra a outra, e depois um ou dois anos para a obra começar", ressaltou.
Reuniões
        Lula continuou seu raciocínio dizendo "se imaginar, quantas reuniões eu já fiz, eu, pessoalmente, para a Transnordestina: 30 reuniões. O Ciro Gomes ainda era meu ministro quando começou a trabalhar na arquitetura financeira para esse projeto, depois continuamos com o Luciano Coutinho, com Guido Mantega, com Geddel Vieira.
        Ou seja, com dado concreto, é que, agora você tem dinheiro, as desapropriações estão quase todas feitas, nós, agora, dia 28 de junho, nós vamos começar a obra, em seis ou sete trechos simultaneamente, e eu espero estar vivo, daqui a quatro ou cinco anos, para fazer uma viagem do Porto do Pecém ao Porto de Suape. Essa obra no Governo era para ter sido inaugurada, nesse meu governo, em 2010, mas quando você entra com desapropriações na Justiça, é algo que você não tem noção. Se Juscelino fosse presidente hoje, e tentasse fazer Brasília, ele não teria conseguido, sequer, licença para fazer o aeroporto, para pousar aquele cacareco dele", reforçou.
Depois
        Indagado se já sabia o que fazer quando passar a faixa presidencial para seu sucessor no início do próximo ano, Lula disse, a princípio, que não estava pensando nisso, pois ainda tem pouco menos de seis meses para concluir seu mandato e muitas obras para inaugurar.
        No entanto, ele reconheceu que, nos primeiros meses, deverá descansar, mas que não irá abandonar a vida pública. "Depois que concluir o processo eleitoral, aí vou pensar o que fazer. Uma coisa é que eu quero descansar um pouco, estou prometendo isso para minha mulher desde 1978, quando prometi largar o sindicato e voltar para casa. De 78 para cá, já são 32 anos, e estou cada vez mais distante, cada vez viajando mais, eu quero parar um pouco dentro de casa, mas sabendo que sou dirigente político e vou continuar fazendo política".
        "Foi meu ministro e um contribuinte extraordinário nos momentos mais difíceis, sabe?"
Luiz Inácio Lula da Silva
Presidente da República

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