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MAGAZINE LUIZA

terça-feira, 1 de junho de 2010

TERCEIRA IDADE: DILMA DIZ QUE PODE MUDAR PREVIDÊNCIA

Pela proposta da candidata do PT para se aposentar o trabalhador terá que contribuir por mais tempo

A pré-candidata do PT participou ontem de um seminário promovido pela revista "Exame"
A pré-candidata do Partido dos Trabalhadores (PT) à Presidência da República, Dilma Rousseff, sinalizou ontem que, se eleita, poderá propor mudanças na Previdência Social que incluam um prazo mais longo de contribuição.
"O tal do ônus demográfico nada mais é do que isso: a sua população em idade de trabalho ativo é maior que sua população dependente, jovem, criança e velho. Mas a terceira idade, a terceira idade está ficando difícil... A gente vai ter que estender ela um pouco mais para lá", disse Dilma Roussef à imprensa na saída do fórum "Brasil - A construção da 5ª maior economia do mundo".
Perguntada diretamente se tinha como proposta de governo o aumento do tempo de contribuição, Dilma disse que fez uma "brincadeira consigo mesmo". Ela tem 62 anos, o que se encaixaria na 3ª idade.
"É a minha terceira idade", disse, mas emendou logo a seguir: "Eu acho sempre que vai ter de haver, vai ter de olhar a questão etária do país, e tomar providências para isso, mas eu não tratei desse assunto."
Atualmente, os homens que trabalham na iniciativa privada se aposentam com idade mínima de 65 anos. As mulheres, com 60 anos.
No caso dos servidores públicos, não existe idade mínima para a aposentadoria . São necessários 35 anos de contribuição do homem e 30 anos da mulher.
Dilma participou ontem de seminário promovido pela revista "Exame", em São Paulo. A pré-candidata afirmou que o Brasil tem vantagens em relação a outros países pelo diferencial em energias não renováveis, como o pré-sal.
A petista falou por 38 minutos sobre os desafios do país, entre eles a inovação e o crescimento com a mobilidade social. Segundo ela, sem inclusão digital o Brasil não pode chegar onde quer.
"Só o governo central não é suficiente para dar conta desse imenso processo de mobilização", disse Dilma ao destacar a importância da sociedade, da classe empresarial, dos governos estaduais e municipais.
Dilma afirmou que o Brasil tem vantagens em relação a outros países pelo diferencial em energias não renováveis, como o pré-sal. "O pré-sal é o nosso passaporte para o futuro," observou a pré -candidata.
Acompanharam a petista durante o evento o coordenador de sua campanha, o deputado federal Antonio Palocci, o deputado estadual Rui Falcão (PT-SP), a pré-candidata ao Senado Marta Suplicy (PT) e o senador Aloizio Mercadante, pré-candidato do PT ao governo de São Paulo.
ELEIÇÕES 2010
Movimentos se dividem entre apoio e a neutralidade
São Paulo. Alinhados com o PT, os movimentos sociais estão divididos entre o apoio à pré-candidata petista ao Planalto, Dilma Rousseff, e a neutralidade nas eleições. Mesmo assim, somam cerca de 8 milhões os que estão sob o comando de entidades que já declararam voto à ex-ministra.
Entidades como CUT (Central Única dos Trabalhadores), CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil) e UBM (União Brasileira de Mulheres) vão apoiar Dilma, enquanto UNE (União Nacional dos Estudantes), Conam (Confederação Nacional das Associações de Moradores) e MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) se manterão independentes e não farão campanha para nenhum candidato.
Segundo o presidente da UNE, Augusto Chagas, o assunto foi discutido há cerca de 30 dias por delegados que participaram do congresso da entidade, no Rio de Janeiro.
"Houve polêmica sobre se manter ou não independente, mas é a melhor contribuição que podemos dar manter a neutralidade. Quem deve ter candidatos são os partidos. Os movimentos sociais apenas ouvem as propostas dos candidatos."
A CUT, por sua vez, optou por apoiar a pré-candidata da "continuidade".

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