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MAGAZINE LUIZA

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Investigação: Vaticano é envolvido em escândalo de corrupção

Denúncias sobre desvios foram feitas em cartas de arcebispo que tratava das contas da Santa Sé. 
Em carta endereçada ao papa Bento XVI, o ex-governador da Cidade do Vaticano relata a campanha difamatória que ele sofria em retaliação às medidas drásticas que ele tinha criado para poupar dinheiro
O Vaticano foi sacudido por um escândalo de corrupção ontem depois que a investigação de uma televisão italiana informou que uma autoridade do alto escalão foi transferida após reclamar sobre irregularidade na concessão de contratos.
O programa "Os Intocáveis", transmitido na respeitada rede de televisão privada L7, mostrou na noite de quarta-feira o que disse ser cartas enviadas em 2011 pelo arcebispo Carlo Maria Vigano, então vice-governador da Cidade do Vaticano, a seus superiores, incluindo ao papa Bento XVI, sobre a corrupção.
O Vaticano emitiu uma declaração ontem criticando os "métodos" usados na investigação jornalística. Mas confirmou que as cartas são autênticas ao expressar "tristeza pela publicação de documentos reservados".
Número dois
Como vice-governador da Cidade do Vaticano por dois anos entre 2009 e 2011, Vigano era o número dois de um departamento responsável pela manutenção de jardins, edifícios, ruas, museus e outros pontos de infraestrutura da cidade-Estado.
Atual embaixador do Vaticano em Washington, Vigano disse nas cartas que, quando assumiu o cargo em 2009, descobriu uma rede de corrupção, nepotismo e clientelismo associados à concessão de contratos a companhias com preços inflacionados.
Em uma carta, Vigano conta ao papa sobre uma campanha difamatória contra ele (Vigano) promovida por outras autoridades do Vaticano que queriam a sua transferência porque estavam insatisfeitos com as medidas drásticas que ele havia tomado para poupar o dinheiro do Vaticano ao racionalizar os procedimentos. "Santo Padre, minha transferência agora provocaria desorientação e desestímulo aos que acreditaram que era possível limpar tantas situações de corrupção e de abuso de poder enraizadas na administração de tantos departamentos", escreveu Vigano em março de 2011.
Em outra carta ao papa, ele disse ter descoberto que a administração de alguns investimentos do Vaticano havia sido confiada a dois fundos gerenciados por um comitê de banqueiros italianos "que cuidava mais de seus interesses do que dos nossos".
No dia 22 de março de 2011, o secretário de Estado do Vaticano, cardeal Tarcisio Bertone, informou que Vigano estava sendo retirado de seu posto, embora ele devesse ter ficado no cargo até 2014.

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