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MAGAZINE LUIZA

quarta-feira, 30 de março de 2011

TERREMOTO DE 3,4 GRAUS VOLTA A ATINGIR O JAPÃO

O tremor foi sentido até em Tóquio, mas não houve vítimas ou novos danos; oposição diz que governo foi irresponsável

Homens caminham entre os destroços do terremoto e do tsunami do último dia 11 na cidade de Taro; país ainda luta para conter uma catástrofe nuclear na usina de Fukushima
 
Um terremoto de magnitude 6,4 atingiu novamente o nordeste do Japão e foi sentido inclusive em Tóquio, com epicentro no litoral da província de Fukushima, onde se encontra o instável complexo nuclear que alarmou a população do país.
Segundo a Agência Meteorológica do Japão, o tremor ocorreu no início da noite de ontem, tendo epicentro a baixa profundidade sob o leito marinho, perto de Fukushima, uma das províncias mais afetadas pelo terremoto seguido de tsunami no dia 11 de março.
Mais cedo, o primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, recebeu duras críticas no Parlamento pelo que a oposição chamou de "gestão irresponsável" do desastre. A discussão chega um dia após o país detectar a presença de plutônio no solo da usina nuclear de Fukushima, que o governo garante ser inofensivo para a saúde, mas que sugere sérios danos no reator.
Alerta máximo
Kan afirmou que seu governo está em "estado de alerta máximo" para tratar dos problemas relativos ao acidente na central nuclear, que, segundo ele, permanece "imprevisível".
Ao comentar a localização escolhida para instalação da central, Kan admitiu o erro: "Não podemos negar que a avaliação do risco de tsunami foi extremamente errada naquele tempo".
Na central, água com alto índice de radioatividade inundou o subsolo da sala de máquinas dos reatores 1, 2 e 3. Também invadiu os túneis técnicos que passam sob os reatores.
A Tokyo Electric Power (Tepco), que opera a central de Fukushima, admitiu que água contaminada pode ter chegado às margens do Oceano Pacífico. "Vamos retirar esta água o mais rápido possível", declarou o porta-voz do governo, Yukio Edano, em uma entrevista coletiva. Segundo ele, não há confirmação de que a água tenha chegado ao oceano.
Operários
Cerca de 400 operários trabalham na usina nuclear sujeitos a uma rígida disciplina, que os mantém ocupados desde as 6h, alimentados com porções contadas de bolacha água e sal e arroz seco e sem poder falar com seus familiares. As poucas horas dormidas são passadas em salas de conferência e alguns até mesmo de pé, já que não têm lençóis de proteção contra radiação para cobrir o chão.
Os trabalhadores da Tepco e os terceirizados da operadora da usina vivem de comida desidratada e água mineral, e às vezes é preciso racionar, indicou, ontem um funcionário da Agência de Segurança Nuclear do Japão.
Após tomar um parco café da manhã de bolachas salgadas e suco de frutas, os operários se dirigem a seus postos de trabalho na central de Fukushima, onde se expõem a altos índices de radiação e acidentes.
Os operários enfrentam uma frenética jornada na qual tentam estabilizar os reatores, restabelecer a eletricidade e religar os sistemas de refrigeração, enquanto os problemas se multiplicam. Eles também não podem falar com parentes

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